segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
"No primeiro dia em que te reencontrei
Senti o AMOR onde me reguardei
Ai enfim vi, no teu olhar
O que era, que me amavas
Será, mas será
Eu realmente pensei que estava a sonhar
Mas era mesmo a realidade
Perdi-me nesse sonho...
É contigo que quero viver
Do teu amor quero me alimentar
Promete-me de nunca me abandonares
Vem comigo, bebé, vamos nos amar
Eu esperei toda uma vida
Por ti, por estar entre os teus braços
E podes acreditar
Que não amarei outra pessoa desta forma
como te amo a ti
É contigo que quero viver
Do teu AMOR me alimentar
Promete-me de nunca me abandonares
Vem comigo, bebé, vamos nos amar
Encontrei, nos teus olhos
O meu maior desejo
E pensei para mim mesmo
Esta vida é a que eu sonhava
Promete-me que não te zangarás
Por não querer que tu partas
É contigo que quero viver
Do teu AMOR me alimentar
Promete-me de nunca me abandonares
Vem comigo, bebé, vamos nos amar
É contigo que quero viver
Do teu AMOR me alimentar
Promete-me de nunca me abandonares
Vem comigo, bebé, vamos nos amar"
Embora não seja meu este poema é simplesmente ... LINDO!
E por vezes sabe bem rodearmos-nos de coisas bonitas, sentimentos bonitos, puros... ;)
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Homem Perfeito
"Apeteceu-me construir,
Imaginem só
O homem perfeito...
Comecei a pensar,
Porque o queria
Sem qualquer defeito,
Como ele seria...
Fisicamente
Tinha de ser moreno,
Corpo atlético,
Sem demasiados músculos,
Mas também sem ser esquelético,
Não podia ser muito alto
Nem baixo, tão pouco.
Os olhos tinham de ser
Muito escuros e profundos,
Daqueles que me fazem perder.
Espírito aberto,
Muito inteligente,
Cavalheiro elegante,
Diferente do fato cinzento,
Da camisa branca e da gravata
Sempre igual,
Como os meus ilustres colegas
Que parecem um regimento
Fardados a rigor
Até em feriado nacional.
Tinha de ter muito amor
Para me dar livremente,
Sem me acorrentar
Na rotina do compromisso,
Mas ao mesmo tempo,
Estivesse sempre em primeiro lugar.
Ser meigo era condição fundamental,
Sem contudo deixar de ser ele
Para me agradar.
Sinceridade era outra qualidade
Assim como generosidade.
Paciente e compreensivo
Para me aturar,
Mesmo a refilar.
Ciumento, nem pensar...
Confiante em si próprio
Amante maravilhoso,
Que nada mais me fizesse desejar.
Com uma forte imaginação
Que voasse comigo
Nas asas da paixão.
Excelente memória
Para não esquecer
Qualquer momento especial,
E me surpreender
De forma original.
Não precisar de mim,
Em casa para tudo tratar,
Ser auto-suficiente
Mas sentir a minha falta
Para tudo partilhar,
Apesar de respeitar
O meu espaço
Mesmo no mais
Forte abraço.
Não ser meu rival
Na questão profissional
E não ter medo
Duma mulher igual.
Homem sem idade,
De forte vontade,
Menino que sabe brincar
Homem que sabe amar.
Era assim que eu queria...
Por isso tentei construir
Este protótipo na teoria,
Porque afinal
Nunca vai ser real...
E se tu fosses assim
Também, se calhar,
Eu não gostaria..."
M.S.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Basta Olhar...
Olha bem no meus olhos...
Eles contém todas as respostas que procuras!
Se mergulhares no meu olhar o tempo suficiente verás que venho de longe... que carrego comigo amores, desamores, afectos, memórias desta e doutras vidas...
Se te prenderes nos meus olhos intensamente notarás todo o amor que tenho sentido ao longo das vidas, todas as amizades que me foram presenteadas, todos os sorrisos e todos os corações que fui deixando com tantos que amei e que amo...
Se mergulhares nos meus olhos, intimamente, saberás o tamanho da minha felicidade por te ter (re)encontrado, ao teu amor singular, à tua energia única...
Se te conectares nos meus olhos apaixonadamente saberás que continuarei a minha caminhada, mais radiante, mais feliz, por te ter (re)visto. Saberás que carregarei neles o teu sorriso, carinhosamente revivido nas minhas lembranças sempre que as estrelas brilharem no límpido céu nocturno, qual reflexo do teu sorriso no meu coração.
Se olhares neles com desprendimento, com pureza, com a alma... encontrarás as chaves para acederes à minha alma, ao meu ser... e saberás que sei quem és! Pois também eu deterei as chaves para a tua alma...
Pois que os olhos são o espelho da alma, e é através de um olhar que as almas se reconhecem!
Podemos ter vivido 1000 vidas e outras 1000 viver após esta... olha bem nos meus olhos, bem fundo... e se o sentires também, saberás que ali está a resposta que procuras e será ali e sempre ali que me irás reencontrar (e reconhecer)...
Basta olhar...
Eles contém todas as respostas que procuras!
Se mergulhares no meu olhar o tempo suficiente verás que venho de longe... que carrego comigo amores, desamores, afectos, memórias desta e doutras vidas...
Se te prenderes nos meus olhos intensamente notarás todo o amor que tenho sentido ao longo das vidas, todas as amizades que me foram presenteadas, todos os sorrisos e todos os corações que fui deixando com tantos que amei e que amo...
Se mergulhares nos meus olhos, intimamente, saberás o tamanho da minha felicidade por te ter (re)encontrado, ao teu amor singular, à tua energia única...
Se te conectares nos meus olhos apaixonadamente saberás que continuarei a minha caminhada, mais radiante, mais feliz, por te ter (re)visto. Saberás que carregarei neles o teu sorriso, carinhosamente revivido nas minhas lembranças sempre que as estrelas brilharem no límpido céu nocturno, qual reflexo do teu sorriso no meu coração.
Se olhares neles com desprendimento, com pureza, com a alma... encontrarás as chaves para acederes à minha alma, ao meu ser... e saberás que sei quem és! Pois também eu deterei as chaves para a tua alma...
Pois que os olhos são o espelho da alma, e é através de um olhar que as almas se reconhecem!
Podemos ter vivido 1000 vidas e outras 1000 viver após esta... olha bem nos meus olhos, bem fundo... e se o sentires também, saberás que ali está a resposta que procuras e será ali e sempre ali que me irás reencontrar (e reconhecer)...
Basta olhar...
domingo, 30 de novembro de 2008
Mondego
Corre livre, sem fronteiras
Corre rápido, devagar...
Leva choro, risos, ideias
Leva vida, alma, ar...
Corre livre, leve e solto
Sem amarras para o parar...
Procura fundir-se com outro
Corre livre para o MAR...
Odes, prosas e até versos
Por ele foram criadas...
Porém aqui e além dispersos
Muitos choros derramados....
Do estudante à tricana
De Coimbra aos seus amores...
De mim, de todos os que engana
De texturas, aromas, sabores...
Porque todos já chorámos
Rimos, sentimos o amor...
Porque todos recordámos
Dias felizes, dias de dor...
O seu nome, de Don Diego
Criado de um grito de saudade...
Na verdade, só Mondego
Rio amado de uma Cidade...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Agora...
Agora é o tempo amor...
Podemos esperar que a felicidade nos alcance, podemos tentar ser felizes... mas o tempo é este e não o que vem...
Por isso mesmo Amore Mio... vem!
Que os meus braços já se abrem e a minha boca já pede a tua...
Vem...
Que os sentidos estão despertos e esta noite... serei tua!
"Isso!
Aproxima o teu hálito do meu
E lê nos meus lábios com cio
Os mais raros versos esparsos ao vento.
Isso!
Não te detenhas a hesitar
E arroja essa farta timidez
Contra a minha boca vazia
Cheia de segredos,
Os mais velhos,
Os mais belos!
Isso!
Lambuza-me os pensamentos
Com a tua Loucura
E sê a saliva gasta na palavra "Amor",
Que temos a Eternidade emprestada
A Deus e aos Anjos que estão dormindo.
Isso!
Isso!
Despe-me!
Despe-me ainda mais- despe-te de mim!
Rasga-me a nudez - mas de mansinho!
Deus e os Anjos estão dormindo
E "Amor" é uma ilha de saliva.
Isso!
Isso!
Não hesites nem te detenhas
E arranca loucamente das entranhas
O meu coração contagiado pelo teu,
Que só agora o vento vai começar
A soprar."
P.I.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
...
Ir ou ficar?
Ser ou estar?
Viver ou sobreviver?
Falar ou calar?
Coloco-me estas questões diariamente... e para muitas não encontro resposta!
Porém ao longo da minha jornada fui descobrindo que a primeira opção é sempre melhor que a segunda, mas que por vezes temos de suportar a segunda para atingirmos a primeira!
Estranho?
Nem tanto...
Muitas vezes temos de parar, falar connosco próprios para que depois possamos falar com o nosso "alguém".
Eu fiz isso... falei comigo mesma... falei com "ninguém", ouvi "anónimos" para poder encontrar os meus "sinónimos" e dialogar com o meu alguém!
Sinto-me mais leve, mais solta e mais segura... porque sei que no final das contas...
Existe sempre "ALGUÉM" ....;)
Ser ou estar?
Viver ou sobreviver?
Falar ou calar?
Coloco-me estas questões diariamente... e para muitas não encontro resposta!
Porém ao longo da minha jornada fui descobrindo que a primeira opção é sempre melhor que a segunda, mas que por vezes temos de suportar a segunda para atingirmos a primeira!
Estranho?
Nem tanto...
Muitas vezes temos de parar, falar connosco próprios para que depois possamos falar com o nosso "alguém".
Eu fiz isso... falei comigo mesma... falei com "ninguém", ouvi "anónimos" para poder encontrar os meus "sinónimos" e dialogar com o meu alguém!
Sinto-me mais leve, mais solta e mais segura... porque sei que no final das contas...
Existe sempre "ALGUÉM" ....;)
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Tentativa
Vou tentar ser mais feliz,
Botar riso nos meus dentes.
Vou tornar-me em quem me fiz
P'ra ser gente como as gentes.
Vou deter papel, caneta
E fazer greve de peito.
Vou brincar com um cometa
Tal qual sei, como é meu jeito.
Vou descer do Céu o Sol
E saltar por entre os raios.
Vou pescar, sem ter anzol,
Rebuçados p'ra catraios.
Vou espalhar num grito breve
Que a mim já não me persigo.
Vou deixar no monte a neve
Ao invés de a qu'rer comigo.
Vou plantar rosas no Mundo
Duma espécie que não morra.
Vou pôr séc'los num segundo,
p'ra que o tempo mais não corra.
Vou ousar não descobrir
os mistérios filosóficos.
Vou cantar, pular, sorrir,
Sem sofismas catastróficos.
Vou esquecer que me esqueci
Do propósito de Ser.
Vou fingir que me iludi
Com metade do Saber.
Vou tentar outro tentar
Sem esgotar a tentativa:
Começar p'lo verbo "amar"
P'ra que a Vida seja viva.
P.I.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Adeus
Despedidas... como as odeio!
Diariamente dizemos "adeus" a conhecidos e desconhecidos
Se ao menos pudéssemos saber quando diremos o último "Adeus" a essa pessoa...
Provavelmente agiríamos de maneira diferente... diríamos o que geralmente deixamos para dizer depois... não diríamos o que dissemos porque estávamos feridos... tudo mudaria!
Rostos familiares atravessam constantemente a nossa vida... muitos revemos, outros nem sequer recordamos... mas o que fazer com aqueles que se imortalizam na nossa alma e a quem não tivemos oportunidade de dizer mais do que um... "Até à próxima, fique bem!"??
Podemos seguir na busca de novos rostos, mas nunca reencontraremos aquele... único e que tanto nos marcou...
Sei que vou tarde e que o tempo já passou, mas se ao menos eu soubesse que seria "Adeus" no sentido literal da palavra...
Eu teria dito que amo, que respeito e que sinto a falta... Teria dito que atravessaria o Oceano se preciso fosse... por um beijo, um abraço... um "Oi"...
Porém agora é tarde e apenas me restam as lembranças... pelo que apenas posso dizer: "Tenho saudades e jamais esquecerei! Adeus!".
Quem sabe ... um dia... noutro espaço, época ou dimensão não revejo o rosto que sempre me fazia sorrir tamanha era a sua doçura...
Diariamente dizemos "adeus" a conhecidos e desconhecidos
Se ao menos pudéssemos saber quando diremos o último "Adeus" a essa pessoa...
Provavelmente agiríamos de maneira diferente... diríamos o que geralmente deixamos para dizer depois... não diríamos o que dissemos porque estávamos feridos... tudo mudaria!
Rostos familiares atravessam constantemente a nossa vida... muitos revemos, outros nem sequer recordamos... mas o que fazer com aqueles que se imortalizam na nossa alma e a quem não tivemos oportunidade de dizer mais do que um... "Até à próxima, fique bem!"??
Podemos seguir na busca de novos rostos, mas nunca reencontraremos aquele... único e que tanto nos marcou...
Sei que vou tarde e que o tempo já passou, mas se ao menos eu soubesse que seria "Adeus" no sentido literal da palavra...
Eu teria dito que amo, que respeito e que sinto a falta... Teria dito que atravessaria o Oceano se preciso fosse... por um beijo, um abraço... um "Oi"...
Porém agora é tarde e apenas me restam as lembranças... pelo que apenas posso dizer: "Tenho saudades e jamais esquecerei! Adeus!".
Quem sabe ... um dia... noutro espaço, época ou dimensão não revejo o rosto que sempre me fazia sorrir tamanha era a sua doçura...
domingo, 16 de novembro de 2008
Sem palavras!
E depois...
Sinto-me cansada... doente...
Dói-me o corpo e a alma...
Tomo remédios que acalmam as dores físicas... porém ainda não encontrei nenhum que me acalme a alma!
Olho para fotografias em busca do teu sorriso... sorriso que teimas em não me mostrar!
Procuro encontrar nelas o mar que me envolve, a lareira que me aquece... o sorriso que me ilumina!
Estranho sentimento este a que chamamos de Amor... tanto nos leva à loucura como nos mata de tanto doer!
Porém já nem me importo... (às dores físicas eu nem ligo mais) com as dores da alma, com os meus ais...
Sei que depois da tempestade passageira... o teu sorriso aparecerá...
E o meu peito irá calar-se, a minha dor apaziguar-se e o meu sorriso desabrochar...
Sei que serás feliz, pois que os Deuses estariam loucos se assim não fosse...
E eu estarei lá para te abraçar!
E sempre que me perguntam e depois? Respondo com os versos que já li...
"Depois desta, outra Vida já me espera
Com tal luz, que me cega o próprio olhar.
Nesse mundo há só uma Primavera
Com rosas que florescem só no mar!"
E sempre que o mar se revoltar... e as ondas caprichosas se levantarem... saberás que te levam um recado: Um ramo de rosas para entregar!
Dói-me o corpo e a alma...
Tomo remédios que acalmam as dores físicas... porém ainda não encontrei nenhum que me acalme a alma!
Olho para fotografias em busca do teu sorriso... sorriso que teimas em não me mostrar!
Procuro encontrar nelas o mar que me envolve, a lareira que me aquece... o sorriso que me ilumina!
Estranho sentimento este a que chamamos de Amor... tanto nos leva à loucura como nos mata de tanto doer!
Porém já nem me importo... (às dores físicas eu nem ligo mais) com as dores da alma, com os meus ais...
Sei que depois da tempestade passageira... o teu sorriso aparecerá...
E o meu peito irá calar-se, a minha dor apaziguar-se e o meu sorriso desabrochar...
Sei que serás feliz, pois que os Deuses estariam loucos se assim não fosse...
E eu estarei lá para te abraçar!
E sempre que me perguntam e depois? Respondo com os versos que já li...
"Depois desta, outra Vida já me espera
Com tal luz, que me cega o próprio olhar.
Nesse mundo há só uma Primavera
Com rosas que florescem só no mar!"
E sempre que o mar se revoltar... e as ondas caprichosas se levantarem... saberás que te levam um recado: Um ramo de rosas para entregar!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Poesia
Um dia, um bom amigo disse-me que "O bom filho à Poesia torna!"
Porém eu tento e não consigo encontrar o caminho de volta!
Sinto que perdi a rima, a lírica, a prosa, o verso... a palavra!
Leio e releio os versos que outrora fiz...
Leio e releio a Poesia que esse mesmo amigo faz...
E não me encontro!
Releio-me nos versos de outrem e não me encontro nos meus...
"É dizer que o que digo tem sentido
Sentindo que, no fundo, não terá.
E é condenar-me só por ter nascido
Com um Eu que comigo nunca está."
Ahhh... meu bom amigo... quem sabe....
Se um dia a Poesia não torna a mim!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Noite
Noite estrelada e fria...
Chegaste devagarinho....
Sussurraste-me ao ouvido palavras de amor...
Acariciaste-me o corpo e o ego... e eu entreguei-me.
Anos de convivência, de entrega, de altos e baixos percorridos juntos...
E mantemos-nos sempre na busca daquele momento... o primeiro... único...
Buscamos sofregamente o sabor a morangos silvestres do primeiro beijo...
Almejamos pelo arrepio da espinha do primeiro toque... da primeira noite...
O teu corpo chega-se ao meu... o meu entrega-se... é teu!
Os nossos corpos já não nos obedecem... conhecem os movimentos...
A minha boca chama pela tua... Os teus braços pedem os meus...
E nesse momento somos um... já não sabemos onde começa um e onde acaba o outro...
O MAR faz-se ouvir ruidosamente...
Como que se nos chamasse...
Desta vez não olho para ele em busca de ti... Olhamos os dois... em busca de nós...
Ele sente a nossa presença... as ondas marcam o compasso...
Revoltam-se a cada suspiro... a cada sussurro...
De manhã... quando acordo sobre o teu peito, olho pela janela...
O MAR está calmo... as ondas brincam com a areia...
Dormes... Saio para que a brisa e as ondas me acariciem o rosto... para que o cheiro da maresia me acaricie a alma...
Brinco com as conchas e os búzios que o MAR me oferece... Deixo que as ondas do mar me acariciem... e mergulho!
Chegaste devagarinho....
Sussurraste-me ao ouvido palavras de amor...
Acariciaste-me o corpo e o ego... e eu entreguei-me.
Anos de convivência, de entrega, de altos e baixos percorridos juntos...
E mantemos-nos sempre na busca daquele momento... o primeiro... único...
Buscamos sofregamente o sabor a morangos silvestres do primeiro beijo...
Almejamos pelo arrepio da espinha do primeiro toque... da primeira noite...
O teu corpo chega-se ao meu... o meu entrega-se... é teu!
Os nossos corpos já não nos obedecem... conhecem os movimentos...
A minha boca chama pela tua... Os teus braços pedem os meus...
E nesse momento somos um... já não sabemos onde começa um e onde acaba o outro...
O MAR faz-se ouvir ruidosamente...
Como que se nos chamasse...
Desta vez não olho para ele em busca de ti... Olhamos os dois... em busca de nós...
Ele sente a nossa presença... as ondas marcam o compasso...
Revoltam-se a cada suspiro... a cada sussurro...
De manhã... quando acordo sobre o teu peito, olho pela janela...
O MAR está calmo... as ondas brincam com a areia...
Dormes... Saio para que a brisa e as ondas me acariciem o rosto... para que o cheiro da maresia me acaricie a alma...
Brinco com as conchas e os búzios que o MAR me oferece... Deixo que as ondas do mar me acariciem... e mergulho!
Singelo
terça-feira, 11 de novembro de 2008
MAR
Ouço as ondas a baterem nas rochas... suaves, meigas... porém tão potentes!
Da mesma forma a saudade bate no meu coração, compassadamente...
A lua reflecte sobre as águas calmas... as estrelas brilham no alto... uma brisa leve acaricia o meu rosto...
Dos meus olhos uma lágrima matreira escapa e acaricia a brisa que a seca...
Calmamente habituo-me à escuridão que me cerca e percorro a imensidão do Oceano à tua procura...
Uma brisa acaricia agora o meu cabelo e passa suavemente pelo meu corpo...
Coloco as mãos no peito enquanto brinco com uma das ondas do MAR...
Sinto cada grão de areia como uma carícia... Tiro a roupa que me aperta e mergulho...
O som do silêncio chega a ser ensurdecedor...e todos os meus sentidos se apuram...
As águas do Oceano, até então calmas... revoltam-se com a minha chegada e envolvem-me numa corrente carinhosa...
Deixo-me ir ao gosto da maré e calmamente entrego-me às águas e à sua vontade...
Sinto que me chamas MAR... e tento ir, porém a vastidão do Oceano que me embala e seduz não me permite avançar...
Calmamente sou empurrada para a praia e deixo que os grãos de areia se colem ao meu corpo... Cubro o meu corpo gelado e sigo para casa...
A lareira aquece-me o corpo e a alma... o fogo brinca lá dentro e sussurra-me que lá fora me espera... o MAR
O Inverno é frio e amargo... regela-nos até aos ossos...
Não vejo o Sol há semanas...
Demasiado tempo e demasiado distante do meu coração...
Sinto que me afundo e anseio por terra firme...
Nunca pensei poder sentir-me tão só...
No meio da escuridão sinto que sou levada...
Nunca pensei sentir-me tão em baixo...
Se ao menos toda a minha coragem e força
Me viessem resgatar deste lugar...
Somos tudo o que dizemos e fazemos
E muitas vezes magoamos quem mais amamos...
Como queria fugir daqui...
E no meio do gelo que me cerca...
No meio do frio que sinto...
Apareces tu... My Angel...
Sorriso sempre pronto, calor na voz...
Amor a rodos numa só palavra... irmão!
E as nuvens descerram-se um pouco...
Dizes que tenho asas e que por isso posso voar...
Sinto o sol a entrar na escuridão que me toldava...
Abro as asas e solto-me das amarras...
E por ti... contigo... Consigo mesmo Voar!
Ich Mag Dich!
Não vejo o Sol há semanas...
Demasiado tempo e demasiado distante do meu coração...
Sinto que me afundo e anseio por terra firme...
Nunca pensei poder sentir-me tão só...
No meio da escuridão sinto que sou levada...
Nunca pensei sentir-me tão em baixo...
Se ao menos toda a minha coragem e força
Me viessem resgatar deste lugar...
Somos tudo o que dizemos e fazemos
E muitas vezes magoamos quem mais amamos...
Como queria fugir daqui...
E no meio do gelo que me cerca...
No meio do frio que sinto...
Apareces tu... My Angel...
Sorriso sempre pronto, calor na voz...
Amor a rodos numa só palavra... irmão!
E as nuvens descerram-se um pouco...
Dizes que tenho asas e que por isso posso voar...
Sinto o sol a entrar na escuridão que me toldava...
Abro as asas e solto-me das amarras...
E por ti... contigo... Consigo mesmo Voar!
Ich Mag Dich!
sábado, 1 de novembro de 2008
FAMILIA ou AMIGOS?
Família…palavra bonita que usamos para desculpar aqueles que nos ferem mas que por serem FAMILIA desculpamos…
Palavra que usamos para nos aproximarmos daqueles de quem não gostamos, mas que por serem FAMILIA… temos de suportar!
Realmente a vida é estranha… tenho familiares que não me dizem nada… tenho familiares que são mais AMIGOS que familiares e tenho amigos… que são FAMILIA!
No fundo a família não passa do grupo de AMIGOS impostos por natureza… e os AMIGOS no fundo são a FAMILIA escolhida pelo nosso coração…
Hoje sou rica, porque tenho uma FAMILIA que amo acima de tudo… mas estranhamente tenho de dizer que 90% dessa FAMILIA foi escolhida pelo meu coração!
AMIGOS tenho alguns… 90% dos quais impostos pela natureza!
Estranha esta vida que temos! Chamamos de AMIGO a quem queríamos chamar de irmão… e tratamos por família, quem muitas vezes não nos diz nada!
Por isso resolvi quebrar as convenções e tenho orgulho em dizer que ganhei um IRMÃO… que não me é quase nada biologicamente…mas que me diz tanto no coração!
Alguns poderão não entender (e entenda-se que o meu irmão, o biológico, foi imposto, mas é também e felizmente de coração) porém a este MEU IRMÃO, que nunca vi… a quem nunca abracei… no ombro de quem nunca chorei e com quem nunca chorei a rir… a esse… eu só posso dizer:
“ ADORO-TE IRMÃO… Obrigada por existires!”
Palavra que usamos para nos aproximarmos daqueles de quem não gostamos, mas que por serem FAMILIA… temos de suportar!
Realmente a vida é estranha… tenho familiares que não me dizem nada… tenho familiares que são mais AMIGOS que familiares e tenho amigos… que são FAMILIA!
No fundo a família não passa do grupo de AMIGOS impostos por natureza… e os AMIGOS no fundo são a FAMILIA escolhida pelo nosso coração…
Hoje sou rica, porque tenho uma FAMILIA que amo acima de tudo… mas estranhamente tenho de dizer que 90% dessa FAMILIA foi escolhida pelo meu coração!
AMIGOS tenho alguns… 90% dos quais impostos pela natureza!
Estranha esta vida que temos! Chamamos de AMIGO a quem queríamos chamar de irmão… e tratamos por família, quem muitas vezes não nos diz nada!
Por isso resolvi quebrar as convenções e tenho orgulho em dizer que ganhei um IRMÃO… que não me é quase nada biologicamente…mas que me diz tanto no coração!
Alguns poderão não entender (e entenda-se que o meu irmão, o biológico, foi imposto, mas é também e felizmente de coração) porém a este MEU IRMÃO, que nunca vi… a quem nunca abracei… no ombro de quem nunca chorei e com quem nunca chorei a rir… a esse… eu só posso dizer:
“ ADORO-TE IRMÃO… Obrigada por existires!”
domingo, 12 de outubro de 2008
Milagre da Vida
Amanhã fazes 4 aninhos...
Inocentes, puros... e felizes, espero!
Faz 4 anos que fui mãe... milagre da vida convertido num sorriso que evoluiu comigo!
O meu sorriso quando te vi pela primeira vez e o teu sorriso, tão meigo, que me ofereces diariamente para me recordar o que realmente importa nesta vida e para me fazer assentar os pés no chão e parar de me preocupar com "coisas menores", como dinheiro, emprego, trabalho... nada disso importa, no final apenas as memórias são minhas, apenas essas não pagam imposto e apenas essas são realmente preciosas. As memórias, boas ou más, são as pedras preciosas da jóia que é a nossa vida!
E tu, meu AMOR, meu filho... foste o maior milagre, a pedra mais linda, mais pura e mais valiosa que eu juntei à jóia da minha vida.
Obrigada por existires!
Inocentes, puros... e felizes, espero!
Faz 4 anos que fui mãe... milagre da vida convertido num sorriso que evoluiu comigo!
O meu sorriso quando te vi pela primeira vez e o teu sorriso, tão meigo, que me ofereces diariamente para me recordar o que realmente importa nesta vida e para me fazer assentar os pés no chão e parar de me preocupar com "coisas menores", como dinheiro, emprego, trabalho... nada disso importa, no final apenas as memórias são minhas, apenas essas não pagam imposto e apenas essas são realmente preciosas. As memórias, boas ou más, são as pedras preciosas da jóia que é a nossa vida!
E tu, meu AMOR, meu filho... foste o maior milagre, a pedra mais linda, mais pura e mais valiosa que eu juntei à jóia da minha vida.
Obrigada por existires!
sábado, 11 de outubro de 2008
SOU ASSIM!
Não me venham com perguntas!
Não tenho respostas nem sei responder!
Olhem-me de alto a baixo
-Se é que têm olhos para ver-
E vejam que sou
A resposta
Cristalina
Em pessoa!
E não preciso de heterónimos,
pseudónimos,
Ortónimos
E outrónimos
Para saber quem sou!
Contenho antónimos e sinónimos dos outros
E, no entanto,
Sou anónimo de mim!
Não me venham com perguntas!
Sou assim!
P.I.
Não tenho respostas nem sei responder!
Olhem-me de alto a baixo
-Se é que têm olhos para ver-
E vejam que sou
A resposta
Cristalina
Em pessoa!
E não preciso de heterónimos,
pseudónimos,
Ortónimos
E outrónimos
Para saber quem sou!
Contenho antónimos e sinónimos dos outros
E, no entanto,
Sou anónimo de mim!
Não me venham com perguntas!
Sou assim!
P.I.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Cegueira de Olhos Abertos
Sim estou cega, só posso estar!
Não, não tenho qualquer problema nos olhos, esses passam-me as imagens do mundo que me rodeia com uma nitidez incrível...
Mas, porque não consigo eu ver a falsidade e a frieza calculista de alguns a quem um dia dei a mão e tentei ajudar?
ESTOU CEGA!
Admiro os invisuais por isso... embora os seus olhos não lhes mostrem o "mundo", o coração mostra-lhes um "mundo" muito mais nítido do que aquele que eu consigo ver!
Tive um amigo, invisual, que só pela voz de uma certa pessoa me alertou em relação à escuridão e amargo daquela pessoa. Eu não vi! Não senti! Não acreditei!
CEGA!!!
Como pode aquele que não vê ver mais do que eu que tenho os olhos abertos?
Como posso olhar para os olhos de uma pessoa e não notar o veneno que o outro, invisual, lhe vê no timbre da voz?
Realmente... andamos com os olhos abertos mas não vemos, nem reconhecemos o veneno e o mal que nos rodeia.
Da mesma forma, esse mesmo invisual, que tanto me abriu os olhos (mantendo-os fechados) e que eu tanto prezo, alertou-me acerca de alguém que nutria por mim um sentimento maior, mais forte e mais bonito! Também esse eu não vi... e também esse ele viu no timbre de uma voz, no som de um suspiro susurrado... Fascinante!
Realmente... eu vivo num estado de "Cegueira de Olhos Abertos"!
Felizes aqueles que têm a clarividência de ver tons, sentimentos escondidos e (para os que realmente vêm) sabem ver e reconhecer a força de um olhar sincero! Pois esses não necessitam de ver... eles SENTEM o mundo!
Não, não tenho qualquer problema nos olhos, esses passam-me as imagens do mundo que me rodeia com uma nitidez incrível...
Mas, porque não consigo eu ver a falsidade e a frieza calculista de alguns a quem um dia dei a mão e tentei ajudar?
ESTOU CEGA!
Admiro os invisuais por isso... embora os seus olhos não lhes mostrem o "mundo", o coração mostra-lhes um "mundo" muito mais nítido do que aquele que eu consigo ver!
Tive um amigo, invisual, que só pela voz de uma certa pessoa me alertou em relação à escuridão e amargo daquela pessoa. Eu não vi! Não senti! Não acreditei!
CEGA!!!
Como pode aquele que não vê ver mais do que eu que tenho os olhos abertos?
Como posso olhar para os olhos de uma pessoa e não notar o veneno que o outro, invisual, lhe vê no timbre da voz?
Realmente... andamos com os olhos abertos mas não vemos, nem reconhecemos o veneno e o mal que nos rodeia.
Da mesma forma, esse mesmo invisual, que tanto me abriu os olhos (mantendo-os fechados) e que eu tanto prezo, alertou-me acerca de alguém que nutria por mim um sentimento maior, mais forte e mais bonito! Também esse eu não vi... e também esse ele viu no timbre de uma voz, no som de um suspiro susurrado... Fascinante!
Realmente... eu vivo num estado de "Cegueira de Olhos Abertos"!
Felizes aqueles que têm a clarividência de ver tons, sentimentos escondidos e (para os que realmente vêm) sabem ver e reconhecer a força de um olhar sincero! Pois esses não necessitam de ver... eles SENTEM o mundo!
terça-feira, 27 de maio de 2008
Corre, Corre...Mas devagar....
Corre... temos muito que fazer!
Corre...o tempo voa e nada está feito!
Corre... se queres ter tempo para viver!
Corre...mesmo se já te doer o peito!
Corre...Corre...Corre...
ALTO LÁ!
Mas corro para quê??
Cresci a ser ensinada a trabalhar depressa, a não parar, a rentabilizar o tempo, a fazer hoje e nunca deixar para amanhã... a trabalhar o mais que possa, o melhor que possa e sempre com um sorriso nos lábios!
PARA QUÊ???
Acabo um curso e vou para estágio, trabalho o trabalho de sonho da maioria, afinal o patrão é o estado e esse tem fama de pagar bem e a horas, de dar regalias e algumas condições (ainda não as vi mas isso já são preciosismos e pormenores irrelevantes para o caso!)
Começo a trabalhar com o afinco e a dedicação que sempre me ensinaram a ter em tudo o que faço... e para quê pergunto eu??
Como resposta ao meu empenho apenas recebo palavras de incentivo do género : "Calma"..."Devagar"..."Sem pressas"..."Abranda"..."Não faças tudo hoje!"..."Quanto mais fizeres mais te dão para fazeres e no fim ninguém te agradece!"....
Acho que não preciso de dizer mais nada pois não??
ESTOU CHOCADA! INDIGNADA!
Anda uma pessoa a estudar e a empenhar-se para isto? E depois queixam-se que o país não avança... assim?? Nem podia, não é?
Corre...o tempo voa e nada está feito!
Corre... se queres ter tempo para viver!
Corre...mesmo se já te doer o peito!
Corre...Corre...Corre...
ALTO LÁ!
Mas corro para quê??
Cresci a ser ensinada a trabalhar depressa, a não parar, a rentabilizar o tempo, a fazer hoje e nunca deixar para amanhã... a trabalhar o mais que possa, o melhor que possa e sempre com um sorriso nos lábios!
PARA QUÊ???
Acabo um curso e vou para estágio, trabalho o trabalho de sonho da maioria, afinal o patrão é o estado e esse tem fama de pagar bem e a horas, de dar regalias e algumas condições (ainda não as vi mas isso já são preciosismos e pormenores irrelevantes para o caso!)
Começo a trabalhar com o afinco e a dedicação que sempre me ensinaram a ter em tudo o que faço... e para quê pergunto eu??
Como resposta ao meu empenho apenas recebo palavras de incentivo do género : "Calma"..."Devagar"..."Sem pressas"..."Abranda"..."Não faças tudo hoje!"..."Quanto mais fizeres mais te dão para fazeres e no fim ninguém te agradece!"....
Acho que não preciso de dizer mais nada pois não??
ESTOU CHOCADA! INDIGNADA!
Anda uma pessoa a estudar e a empenhar-se para isto? E depois queixam-se que o país não avança... assim?? Nem podia, não é?
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Objectiv - idade
Estamos na era dos objectos... do consumismo e do dinheiro fácil.
Pelo caminho perdemos valores, morais e a idade do objecto! Perdemos a Objectiv - Idade...
Criei este blog no intuito de mostrar a idade do objecto que é a nossa vida e o país e Mundo que nos rodeia. Para dar a conhecer aqueles que conheço e que merecem o palco, para dar voz aos mudos e grito ao silêncio ensurdecedor que todos os dias me rodeia...
Crescemos demais enquanto sociedade e de menos enquanto seres humanos... Cada vez sabemos mais lidar com as máquinas e menos com as pessoas...
Estamos numa era de objectos e da falta de "iNUcência"... estamos despidos de valores... Nunca tivemos tanto, nunca quisemos tanto e nunca fomos tão pobres....
Pelo caminho perdemos valores, morais e a idade do objecto! Perdemos a Objectiv - Idade...
Criei este blog no intuito de mostrar a idade do objecto que é a nossa vida e o país e Mundo que nos rodeia. Para dar a conhecer aqueles que conheço e que merecem o palco, para dar voz aos mudos e grito ao silêncio ensurdecedor que todos os dias me rodeia...
Crescemos demais enquanto sociedade e de menos enquanto seres humanos... Cada vez sabemos mais lidar com as máquinas e menos com as pessoas...
Estamos numa era de objectos e da falta de "iNUcência"... estamos despidos de valores... Nunca tivemos tanto, nunca quisemos tanto e nunca fomos tão pobres....
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