domingo, 30 de novembro de 2008
Mondego
Corre livre, sem fronteiras
Corre rápido, devagar...
Leva choro, risos, ideias
Leva vida, alma, ar...
Corre livre, leve e solto
Sem amarras para o parar...
Procura fundir-se com outro
Corre livre para o MAR...
Odes, prosas e até versos
Por ele foram criadas...
Porém aqui e além dispersos
Muitos choros derramados....
Do estudante à tricana
De Coimbra aos seus amores...
De mim, de todos os que engana
De texturas, aromas, sabores...
Porque todos já chorámos
Rimos, sentimos o amor...
Porque todos recordámos
Dias felizes, dias de dor...
O seu nome, de Don Diego
Criado de um grito de saudade...
Na verdade, só Mondego
Rio amado de uma Cidade...
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1 comentário:
Ai! Mondego, que tanto viste do teu leito feito altar, de estudantes e tricanas...
Também eu lá me fui casar, e como tu, aos pés, abraçar a quem amas...
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