terça-feira, 18 de novembro de 2008

Adeus


Despedidas... como as odeio!
Diariamente dizemos "adeus" a conhecidos e desconhecidos
Se ao menos pudéssemos saber quando diremos o último "Adeus" a essa pessoa...
Provavelmente agiríamos de maneira diferente... diríamos o que geralmente deixamos para dizer depois... não diríamos o que dissemos porque estávamos feridos... tudo mudaria!
Rostos familiares atravessam constantemente a nossa vida... muitos revemos, outros nem sequer recordamos... mas o que fazer com aqueles que se imortalizam na nossa alma e a quem não tivemos oportunidade de dizer mais do que um... "Até à próxima, fique bem!"??
Podemos seguir na busca de novos rostos, mas nunca reencontraremos aquele... único e que tanto nos marcou...
Sei que vou tarde e que o tempo já passou, mas se ao menos eu soubesse que seria "Adeus" no sentido literal da palavra...
Eu teria dito que amo, que respeito e que sinto a falta... Teria dito que atravessaria o Oceano se preciso fosse... por um beijo, um abraço... um "Oi"...
Porém agora é tarde e apenas me restam as lembranças... pelo que apenas posso dizer: "Tenho saudades e jamais esquecerei! Adeus!".
Quem sabe ... um dia... noutro espaço, época ou dimensão não revejo o rosto que sempre me fazia sorrir tamanha era a sua doçura...

2 comentários:

Anónimo disse...

Quando dizemos adeus, por muito que não queiramos, cai-nos uma lágrima...
Essa mesma lágrima, vai ser a semente, a rega, a nascente e um dia teremos todo o tempo.

@ disse...

Sentimentos misturados, turvam-me a visão...
posso ouvir as ondas,
olhar por um instante a imensidão...
ver ao longe
reflexo da lua mergulhando no MAR....
As estrelas que me perdoem,
neste dia caminho sobre elas,
como grãos de areia tocam em meus pés elevam sobre eles,
fazem caricias, e se vão...
A suavidade de seu toque,
tão próximas,
tão distantes...
tão pequenas,
tão grandes....
Só me resta largar agora,
um botão de rosa que trago comigo,
amassado e meio a descuidos,
esperar que alguém a encontre do outro lado é pedir muito...
Estrangeiro e minha própria terra,
ando em silencio.
Por trilhas que me levam a lugar algum.
Sigo...
Sem deixar vestígio...
Contorno os rabiscos desenhados pelas ondas
que lambem a areia....
Assim...
Assim livre...
Assim sem pressa...
Assim sem volta...
...
http://geocities.yahoo.com.br/by_all_maens/rosa.jpg